sábado, 17 de outubro de 2009

"Gratias agimus tibi" - NÓS TE AGRADECEMOS

Estou triste, porque agora não vou ter o “metro” à porta de casa. E eu que estava tão contente. Já estava a ver o Marcos e os “toupeiras” do PS de Oeiras a escavar, desde o Cais de Sodré até Algés. Depois, de escavarem este caminho, já os imaginava a fazer uma estaçãozinha em cada freguesia.
Oeiras ficava literalmente escavada de alto a baixo. Como era bonito encontrá-los em cada estação e apeadeiro e agradecer-lhes tamanhas escavadelas.
Mas quem não quisesse utilizar o “metro”, tinha as ciclovias até ao Marquês de Pombal, mas em Lisboa, com ligação à maravilhosa ciclovia em construção em Telheiras. Isso é que era andar de bicicleta. Qual passeio marítimo, qual carapuça!
E quem, por qualquer eventualidade, apanhasse com um carro em cima, ia directo ao Hospital Central de Oeiras.
Ah, e as cercas de quatro mil habitações que são necessárias construir para quem precisa? Fazíamos só mil, para as pessoas “normais”. Que acham?
Fiquei um pouco cansado de tanta estupidez, ao longo desta campanha eleitoral e vejo com alguma apreensão, o futuro de Oeiras, se as “toupeiras” chegam a mandar nisto. Porque quanto às “tias” de Freixo de Espada à Cinta, é uma espécie em vias de extinção e que só se reproduzem em ambientes de “bipolaridade” e nos casos de hipermania da grandeza e da superioridade (também há toupeiras assim).
Até lá, espero que sejam encontradas soluções que nos livrem da trama partidária e continue a deixar aos Oeirenses, a possibilidade de optarem, como o fizeram em 2005 e 2009, a regerem os seus próprios destinos.
A governação de uma autarquia é impulsionada pelo carácter, pela capacidade de trabalho, pelo gosto do risco calculado, pela visão e capacidade de reunir, à sua volta, uma equipa motivada na prossecução dos objectivos, tendo em mente as necessidades dos seus munícipes, de um Presidente. E, felizmente, temos tido a sorte de termos, ao longo destes anos, um – Isaltino Morais.

“Gratias agimus tibi.” Nós te agradecemos. ■ Muito obrigado.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Resultado da Eleição Autárquica em Oeiras




Isaltino Morais venceu as eleições no concelho de Oeiras tendo arrecadado 41,52% dos votos. O autarca consegue assim a vitória na Câmara. A contagem dos votos de Oeiras terminou tendo sido apurado que Isaltino Morais conseguiu 41,52% dos votos, o que significa que elegeu cinco vereadores.


O PS captou 25,77% dos votos, tendo elegido três vereadores, seguido pela coligação PSD/CDS/PPM com 16,42% dos votos (dois vereadores).


A CDU também elegeu um vereador, tendo conseguido 7,31% dos votos dos oeirenses.




Como corolário desta eleição apenas resulta uma mensagem:




OEIRAS VENCEU!

sábado, 10 de outubro de 2009

CENTRO DE CONGRESSOS DE OEIRAS

Na zona de Lisboa não abundam espaços para receber grandes encontros, sejam de negócios ou de outro tipo. Oeiras prepara-se para ter em breve um equipamento que será um dos melhores, senão o melhor, da área metropoliotana de Lisboa. Mais que um Centro de Congressos, este equipamento vai atrair para Oeiras realizações capazes de oferecerem soluções às muitas empresas e tecido empresarial qualificado do nosso concelho. Trata-se também de um equipamento que, face às realizações que pode receber, poderá potenciar o comércio local e a hotelaria, que felizmente hoje já é também qualificada.
Um equipamento desta qualidade poderia esperar-se ver nascer em Lisboa ou Porto, mas curiosamente... nasce em Oeiras. O Concelho já eleito como o melhor para se trabalhar.
Sempre... Oeiras Mais À Frente!

NOVOS PAÇOS DO CONCELHO

Depois de quatro anos (em que cá não esteve Isaltino) de paragem, eis que o processo de novo edifício dos Paços do Concelho volta a ver "a luz ao fundo do túnel" que precisava. Aprovado que já foi na Câmara, brevemente este edifício vai ver o seu lançamento em obra. Ganha a funcionalidade dos serviços, dispersos e acanhados, ganha o Centro Histórico de Oeiras, capaz de receber outras ofertas de serviços do belo Palácio do Marquês, designadamente de interesse turístico, ganham os munícipes que vêm o espaço requalificado, e podem ter melhores condições de atendimento no novo espaço.
Ganha Oeiras. ! Ganhamos Todos!

DESNIVELAMENTO DA MARGINAL EM OEIRAS

Já falámos no Passeio Marítimo, e do aprazível que é poder fisfrutá-lo. Mas que dizer deste conjunto, praia, passeio e Jardim de Santo Amaro, se verificarmos o que Isaltino se propõe fazer?
A segurança dos veraneantes e visitantes que demandam a bela praia de santo amaro; a relação com o seu parque de merendas e jardim, complementadas com o silo-auto que está prometido no conjunto da Urbanização da Fundição, deixam antever estarem criadas as condições para que esta bela praia possa ser lugar de destino das famílias oeirenses e não só.
O desnivelamento da Estrada Marginal em Santo Amaro de Oeiras, é um benefício para os automobilistas que ali passam, e um alargar do espaço de lazer, tranquilidade e bem estar, para todos que procurem este já belo espaço.
De concelho suburbano há pouco mais de 20 anos, para Oeiras Mais À Frente, que queremos continuar a ser.

PASSEIO MARÍTIMO DE OEIRAS



Mais do que um equipamento o Passeio Marítimo é um ex-libris deste concelho. De toda a área metropolitana de Lisboa, e não só, vêm pessoas usufruir do encanto e-bem estar que este espaço oferece. Seja para a prática do desporto para a saúde, para o convívio familiar ou mesmo para o hábito antigo, e agora renovado, dos passeios em família, são milhares os que calcorreiam o passeio Marítimo de Oeiras. Na verdade foi Isaltino de Morais quem teve o "rasgo" de avançar para este equipamento. Foi também com o seu regresso que se assistiu ao lançamento e abertura da 2ªfase. É de crer que será também ele que terá a coragem política de o levar até Algés, como aliás vem explícito no seu programa eleitoral.


Sem prometer o que à administração central cabe realizar, com a demora que sempre ficamos sujeitos, evidenciando afinal os equipamentos que são a razão do nosso bem estar, é de crer que este segundo mandato que, como esperamos, vai realizar na presidência da câmara, seja o corolário da excelência que já adquiriu este concelho.





Oeiras distinguido “Município por Excelência”


O prémio “Município por Excelência” atribuído a Oeiras pelo Instituto Fontes Pereira de Melo, foi hoje entregue por Teresa Costa Macedo, presidente do Instituto, a Isaltino Morais, presidente da Câmara Municipal de Oeiras.
Na ocasião, Isaltino Morais fez questão de atribuir “este Prémio à excelente equipa de funcionários da Câmara Municipal de Oeiras, na qual se criou, ao longo dos anos, um grande espírito de equipa” e onde se faz sentir a todos que “o resultado final é fruto do trabalho de todos”, sublinhou.A atribuição do Prémio a este Município é justificada “pelas suas boas práticas no âmbito da acção social e da família”. Para Isaltino Morais “aquele que tem maior retorno, é o investimento na área social”. E são vários os projectos da autarquia que são referidos, nesta área, pelo Instituto
“Jovens em Movimento”, “Mexe-te nas Férias”, “Oeiras está lá!”, “Turismo Sénior”, “Bairro Limpo”, “Actividade Física 55+”, “Tele-Assistência Domiciliária” e “Praia Acessível” são alguns dos muitos projectos de proximidade com a população, desenvolvidos, a este nível, pela autarquia de Oeiras.

PROJECTOS DE FUTURO






Para todos aqueles que vão tentando tapar o sol com uma peneira, e dizem que no último mandato a câmara não fez nada, especialmente esquecendo que a "herança" foi modesta, as imagens juntas são a melhor resposta. Podem sempre fazer intervalos para descansar entre o visionamento, que mesmo sabendo que não alcança tudo, até cansa um bocadinho.


HOJE É DIA DE REFLEXÃO POR OEIRAS!!!



Parque dos Poetas de Oeiras: Segunda fase com luz verde para mais 41 poetas

O executivo da Câmara Municipal de Oeiras aprovou, na quarta-feira 30 Setembro último, a adjudicação da empreitada para a construção da segunda fase do Parque dos Poetas.
A empreitada será adjudicada à empresa EDIFER, SA / ARTEMISIA, SA pelo montante de 28.275.409,82 de euros. O prazo de execução da obra é de 36 meses, a contar a partir da data da consignação, que, segundo informação da autarquia, “será feita logo após o Visto do Tribunal de Contas”.
O projecto da segunda fase deste Parque foi elaborado pelo gabinete de arquitectura paisagista de Francisco Caldeira Cabral e contempla mais 15 hectares de jardim, nos quais ficarão imortalizados, em esculturas, mais 41 poetas (30 portugueses e 11 de países de língua oficial portuguesa).
Poetas representados na segunda fase do Parque dos Poetas de Oeiras:
D. Dinis (1279-1325), João Roiz de Castel-Branco (XV-XVI), Gil Vicente (1460-1536), Garcia de Resende (1470-1536), Bernardim Ribeiro (1482-1552), Sá de Miranda (1487-1558), Cristóvão Falcão (1518-1557), Diogo Bernardes (1520-1605), Luís de Camões (1524-1580), António Ferreira (1528-1569), Francisco Rodrigues Lobo (1573-1621), Soror Violante do Céu (1601-1693), Frei Jerónimo Baía (1620/30-1688), Correia Garção (1724-1772), Filinto Elísio (1734-1819), Nicolau Tolentino (1740-1811), José Anastácio da Cunha (1744-1787), Marquesa de Alorna (1750-1839), Manuel Maria Barbosa Du Bocage (1765-1805), Almeida Garrett (1799-1859), António Feliciano de Castilho (1800-1875), Alexandre Herculano (1810-1877), Soares de Passos (1826-1860), João de Deus (1830-1895), Antero de Quental (1842-1891), Gomes Leal (1849-1921), Guerra Junqueiro (1850-1923), António Feijó (1862-1917), Cesário Verde (1855-1886) e António Nobre (1867-1900).
Os autores das esculturas, com excepção da representação de Luís de Camões, cuja autoria será definida em concurso público, ainda por realizar, são: Graça Costa Cabral, Rui Matos, José Aurélio, António Vidigal, Lagoa Henriques, José Rodrigues, José João Brito, Maria Irene Vilar, Gustavo Bastos, João Oom, Susana Piteira, Armindo Alípio Pinto, Cristina Ataíde, António Matos, Pedro Campos Rosado, Helder Batista, Clara Meneres, João Antero, João Cutileiro, Pedro Cabrita Reis, Zulmiro de Carvalho, Álvaro Carneiro, Moisés Preto Paulo, Álvaro Raposo da França, Luísa Piriénes, Fernando Conduto, Chartres de Almeida, João Jorge Duarte e Laranjeira Santos.
Relativamente aos poetas e aos escultores dos países de expressão portuguesa, a segunda fase do Parque dos Poetas vai incluir representações escultóricas de Alda Lara (Angola, 1962), dos brasileiros Manuel Bandeira (1886-1968), Castro Alves (1847-1871) e Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), de Jorge Barbosa (Cabo Verde, 1902-1971), de Vasco Cabral (Guiné-Bissau, 1934), de Rui Nogar (Moçambique, 1932-1993), de Alda do Espírito Santo (São Tomé e Príncipe, 1926), de Fernando Sylvan (Timor, 1917-1993), Adé (Macau) e um poema alusivo de Adeodato Barreto (Goa, Damão e Dio). Francisco Brennand e Mário Cravo Júnior (Brasil), Malangatana (Moçambique) e Carlos Marreiros (Macau) são alguns dos escultores que vão assegurar a produção das estátuas.

Equipamentos desportivos inaugurados no concelho de Oeiras


Representando um investimento superior a um milhão de euros, várias infra-estruturas desportivas foram inauguradas, na terça-feira, por Isaltino Morais, presidente da Câmara Municipal de Oeiras.
As inaugurações começaram pela manhã em Oeiras, com a visita à Escola EB2+3 de São Julião da Barra. Ali, a intervenção da autarquia centrou-se na complementação do Pavilhão já existente, com um polidesportivo descoberto e uma pista de atletismo. Foram feitos ainda arranjos na zona envolvente do pavilhão e na área de ligação à Escola. A obra totalizou 523.640,00 euros.
A seguir, Isaltino Morais deslocou-se à freguesia de Barcarena onde inaugurou a cobertura do Polidesportivo do Valejas. A colocação da cobertura permitirá uma utilização mais alargada do campo de jogos, sobretudo nos meses de Inverno. Esta intervenção, que incluiu a inda a recuperação da vedação, custou à autarquia, 178.032,00 euros.
A parte da tarde foi destinada a uma visita às obras de requalificação do Parque de Jogos da União Desportiva e Recreativa de Algés, que incluem a instalação de um tapete de relva sintética no campo de futebol, recuperação dos muros de suporte e respectivas vedações . Uma empreitada que deve ficar concluída em finais de Outubro, representando um investimento municipal de cerca de 420 mil euros.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

NOVAS ESCOLAS PARA OEIRAS

Conforme prometido pelo Presidente Isaltino de Morais, avançam as novas escolas integradas para o concelho de Oeiras, que pretende o presidente sejam as melhores do país, e pela amostra não nos parece ser de duvidar. Depois de provir, não uma em cada três salas como preconizado pelo governo, mas todas as salas do ensino básico com quadros electrónicos interactivos, dá agora o pontapé de saída a obras de novas escolas, como as do Alto de Algés, Porto Salvo e Linda-a-Velha. Para professores e alunos, que não viram em tempo o governo tratar da situação, abre-se agora uma janela de esperança em mais qualidade no ensino. Em Oeiras, onde havia de ser?

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

MARCOS PERESTRELO APOIA ISALTINO

Depois de verificar que Isaltino é a solução para Oeiras, Marcos Perestrelo dá o seu apoio a Isaltino. Façam como Perestrelo: VOTEM ISALTINO no próximo dia 11.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Sondagem da Universidade Católica


Isaltino Morais, actual presidente da câmara de Oeiras e recandidato ao cargo como independente, prepara-se para uma vitória folgada nas eleições autárquicas do próximo domingo.

De acordo com uma sondagem do Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica para o DN, JN, RTP e Antena 1.
Sondagem divulgada a 7 de Outubro de 2009
Com base na Fonte: Diário de Noticias

Entrada do site ISALTINO.NET (Alterada)

A entrada do site "ISALTINO.NET" estava fantástica pelo apoio que o candidato do Partido Socialista, Marcos Perestrello, demonstrou a Isaltino Morais no passado debate da RTPN.

No entanto, a equipa da ISALTINAR.BLOGSPOT.COM achou por bem fazer uma pequena alteração para demonstrar o verdadeiro sentimento do candidato do PS.

Aqui fica:

SONDAGENS DE OEIRAS

As sondagens estão ordenadas pela data do último dia de recolha das entrevistas.
Oeiras (Última actualização: 2 Outubro 2009)
Eurosondagem - 2 Outubro 2009 in Expresso
Intenção de Voto
Isaltino Morais(Isaltino-Oeiras Mais à Frente) 41.1%
Marcos Perestrelo (PS) 23.1%
Isabel Meireles (PSD/CDS-PP/PPM) 18.8%
Amílcar Campos (PCP/PEV) 8.3%
Francisco Silva(BE) 5.2%
PCTP-MRPP 0.4%
Outros/Brancos/Nulos 3.1%
548 entrevistas telefónicas. Amostra aleatória. Recolha de 29 e 30 de Set 2009

de acordo com esta sondagem ISaltino- Oeiras MAis à Frente coloca 5 Vereadores, seguido do PS com 3 Vereadores, 2 Vereadores da Coligação Mais Oeiras e 1 Vereador da CDU.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Isaltino - Coesão e Inserção Social - Antena 1

Aqui vai mais um um excerto da entrevista, agora sobre a "Coesão e Inserção Social", a extraordinária obra feita por Isaltino Morais em Oeiras para todos poderem ouvir!

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Isaltino - Ciclovia - Antena 1

Aqui fica mais um excerto da entrevista, agora com uma verdade de Francisco Silva (Candidato do BE) a Marcos Perestrello (Candidato do PS) sobre a ciclovia!

Isaltino - Centros de Saúde, a verdade! - Antena 1

Durante esta semana iremos inserir no ISALTINAR uma serie de excertos da entrevista realizada na Antena 1 sobre a autárquicas em Oeiras.

Este primeiro contém a explicação sobre a polémica dos centros de saúde em Oeiras, constatem a verdade!


sexta-feira, 2 de outubro de 2009

MARCOS QUER DIVERSÃO EM OEIRAS

Diz o jornal Público que o Marcos quer promover, em Oeiras, a abertura de “bataclan`s”, na frente ribeirinha.
Finalmente, Marcos define-se como empresário da noite. E como a malta, não tem transportes nocturnos em Lisboa, quando vai beber uns copos, que é a capital, onde ele esteve, até ser despedido, vai além do metro e do alargamento da A5, pôr autocarros a circular à noite em Oeiras, deixando os clientes à porta de casa. Propôs a criação de uma carreira de autocarros nocturnos, o Combus, autocarro do concelho lançado pela autarquia com preços reduzidos para a população carenciada.
Já estou a ver os autocarros do “Combus” a tresandarem a álcool e com vomitado, a circular, no dia seguinte, e a levar os munícipes à farmácia, ao centro de saúde e a outros lugares. E como a “malta” já vinha “tesa que nem um carapau,” os preços seriam sociais.
Os autocarros seriam equipados com música ambiente e seria permitido fumar uns “charros”. Quanto a bebidas alcoólicas é que serão proibidas, mas estará disponível um serviço de “catering” com “Águas das Pedras” e Alka Seltzer”.
Marco Perestrelo divulgou a sua proposta durante uma acção de campanha na noite de ontem, com a Juventude Socialista, para “mostrar que em Oeiras não há espaços de diversão” e que os jovens “têm de ir para os subúrbios de Cascais ou para Lisboa”.
Até que enfim que aparece um candidato com ideias mesmo originais. Vou tomar é um “Gurosan”, porque estou embriagado com tanta ideia “louca”.

OEIRAS ESTÁ DE PARABÉNS

O candidato independente, Isaltino Morais, consegue uma maioria, que pode ser relativa ou absoluta de mandatos (entre 39% a 43,2%), enquanto o PSD cai em relação há quatro anos. O PS ascende, por seu lado, a segunda força política em Oeiras, em termos de percentagem.“Isaltino -Oeiras Mais à Frente” é o lema da candidatura de Isaltino. Isabel Meireles é a candidata do PSD, numa coligação com o CDS-PP e o PPM. O resultado da sondagem indica um resultado entre os 16,9% e os 20,7%.Quem mais sobe é o PS, com a candidatura de Marcos Perestrelo, que saiu pela porta pequena, da vice- presidência da Câmara de Lisboa. As previsões indicam uma votação entre os 21,2% e os 25%.O Bloco de Esquerda situa-se entre os 4,3% e os 6,1%, um resultado insuficiente para entrar no executivo camarário.A CDU regista, nesta sondagem, um resultado entre 7,2% e 9,4% e tem em dúvida o mandato na vereação que detém.Ao aumentar a sua margem, Isaltino Morais tem uma previsão de cinco a seis mandatos, seguido do PS, com dois a três, e a coligação liderada pelo PSD, com dois a três representantes e a eventualidade da CDU manter um lugar na vereação.
A verificarem-se estes números, a Candidatura Isaltino -Oeiras Mais à Frente, aumentara o seu número de mandatos, entre 25 a 50%.




quinta-feira, 1 de outubro de 2009

CENTRO DE SAÚDE DE ALGÉS

Isaltino Morais, presidente da Câmara Municipal de Oeiras, assinou esta segunda-feira com a ARSLVT - Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, representada pelo seu presidente, Rui Gentil Fernandes, o Contrato-Programa para a Instalação da Extensão de Saúde de Algés.
Este documento define as condições de cooperação técnica e financeira entre as duas entidades no que respeita ao edifício onde será instalada aquela extensão de saúde. De referir que a construção, que arrancará ainda no decorrer deste ano, ocorre mais tarde do que havia sido planeado pela autarquia fruto da demora do Governo – cerca de ano e meio – em facultar os conteúdos funcionais do equipamento.

Luís Roldão

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Gabinete de Atendimento ao Munícipes para a Habitação


Foi hoje inaugurado no páteo dos Cavaleiros um gabinete de atendimento aos moradores. Uma acção que revela o querer na aproximação junto das populações mais carenciadas.

Como personificação desta politica de proximidade têm sido criados seis gabinetes de atendimento local.

Este tipo de gabinetes, neste caso reside na zona de Carnaxide, e tem tido um rosto de participação bastante interessante dos indivíduos na definição dos caminhos da sua Vida.


É mais um caso de preocupação na Acção Social. Uma ambição e estratégia sempre presente no Presidente de Câmara.

A pura das verdades!

















Afinal Quem são os anormais em Oeiras, Dra. Isabel Meirelles

Então a Dra. Isabel Meirelles disse no debate da Antena 1, que "os moradores dos bairros sociais de Carnaxide têm sido melhor tratados que as pessoas normais"? "Normais" sra.drª? Quem serão os "anormais"?

Com isto ficamos elucidados do que esta senhora Dra. quer para os mais desfavorecidos, Renegação Total.

Um quer apoio as Classes Médias, Afastando-se das Classes desfavorecidas, outra Tem uma frase destas... O que seria Oeiras com estas políticas sectárias?

terça-feira, 29 de setembro de 2009

A linha do Metro sem Rodas do PS Oeiras


Novidade no plano do Metro por parte dos socialistas de Oeiras, a questão agora prende-se com o esquiço que eles fizeram para o mesmo. A figura que anexo é a linha de Metro que Marcos Perestrello e os seus camaradas criaram. Qualquer leigo na matéria de Transporte compreende que isto é impossível de ser viabilizado pela Secretaria de Estado dos Transportes e Metropolitano. Será possível que existam 5 estações totais divididas em 3 linhas? Reparem 3 LINHAS, onde duas das quais têm 1 estação apenas?
Este projecto é inexequível na sua Forma e na sua utilidade. Estes projectos não podem ser feitos pelos deputados municipais, vereadores nem jovens recém-licenciados em Latim, devem ser feitos por especialistas em rede de transportes. Em relação a utilidade vejamos: uma pessoa que apanhe o metro em Algés para se deslocar até Outurela, tem de percorrer 3 linhas diferentes e apanhar 3 metros diferentes. Onde é que já se viu uma patetice desta?
Que projecção e estudo foi feito? Nenhum, tudo serve para ludibriar os Oeirenses.
É isto que querem para Oeiras?

A proposta megalómana e dissonante do PS Oeiras.


O candidato socialista a Oeiras, que propõem como grande proposta a criação de uma linha de metro, padece de uma das duas ideias seguintes:
1- Não compreende que as competências autárquicas são diferentes das competências governamentais.
2- Vem para o concelho “TENTAR” passar um atestado de idiotice aos Oeirenses.

AS competências autárquicas não abrangem a execução de planos intermunicipais de transportes, quem tem a seu cargo essa competência é a Secretaria de estado dos Transportes (SET) que por sinal já fez anunciar que o Metro chegará a Miraflores, como obra do Governo (e não da autarquia), como podem visualizar aqui a notícia.

Meus caros, quer ganhe Isaltino Morais ou Francisco Silva, o Metro chegará a Oeiras, não foi o socialista que criou esta proposta mas sim aqueles que desde 2001 aguardam a resposta do Governo para o requerimento que pediram sobre o metropolitano.
Como corolário ficamos com a noção da falta de propostas que o PS Oeiras tem, necessitando de colocar em forma de propostas artefactos que já estão consumados.
Não é de falsidades que o Concelho necessita, é de continuação de desenvolvimento, esse que foi conseguido por Isaltino Morais.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

TagusPark - Apresentação dos candidatos

Aqui fica um pequeno filme "amador" da grande festa de apresentação dos candidatos no TagusPark.

Cumprimentos.

sábado, 26 de setembro de 2009

OEIRAS A BRINCAR

As promessas da campanha eleitoral, conduzida pelo Perestrelo, têm sido um chorrilho de mentiras bem ao estilo do patrão Sócrates.
E um bom funcionário, sempre é obediente e, segue a política da casa.
Até ao final da campanha é capaz de vir mais algumas ideias fantásticas, tal como sugerir que o novo aeroporto que em vez de ir para perto do Free Port poderia ficar no “Bugio”.
Logo, viria a candidata do PSD dizer que sim, porque, deste modo, Oeiras ficava na Europa.
Até porque esta ideia, permitiria que o TGV passasse de igual modo em Oeiras, eventualmente, com um apeadeiro em Queijas e estação em Caxias.
Deste modo, em vez de Oeiras ter 30% das empresas da área das novas tecnologias no Concelho, passaria, eventualmente para o dobro. Até já estou a ver o próximo tratado sobre a Europa, a chamar-se, “Tratado de Oeiras.” Qual Tratado de Lisboa…
Um bom tratado me saiu este Perestrelo. Desculpe o Marcos, escrever Perestrelo só com um “L”, mas quando escrevo com dois “LL” o dicionário do “Word” dá-me erro. Mas não fique triste, porque com Meireles acontece o mesmo. O “Word” só admite um “L”.
Isto não significa menos consideração, por qualquer um dos “fidalgos”. O seu a seu dono! Não me esqueço que estamos na terra do Conde de Oeiras!
Sim, porque estes projectos é que dariam a Oeiras aquilo que Oeiras não tem. Porque essa coisa do Parque dos Poetas, onde se vão investir mais 27 milhões de euros e que na próxima semana, será ser lançada a primeira pedra (estamos a falar da segunda fase) é coisa pequena. Sem importância. São só mais 15 hectares de área de lazer, de jardim e de cultura. Não me lembro de ver nenhum espaço com esta qualidade em Lisboa, construído nos anos que o Partido Socialista esteve à frente da Câmara de Lisboa.
Ainda por cima, o Isaltino, nunca está quieto e depois de ter levado o passeio marítimo até Paço de Arcos, ainda o quer levar até Algés. Que chatice, não é? É que contrapondo à negociata feita pelo António Costa e pelo Perestrelo com os “contentores” em “Alcântara”, parece-me que há uma grande diferença. Ou não? É que o menino vem cheio de “genica” e depois sabe-se lá o que faria aqui em Oeiras.
Uma coisa eu tenho a certeza que faria…transformava a Câmara Municipal de Oeiras, numa delegação do Largo do Rato, com as companhias que tem à sua volta.
Se é esta a “mudança”, não muito obrigado. Volte daqui a quatro anos!

Luís Roldão

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

NÓS SOMOS O PROBLEMA


Finalmente, Marcos Perestrelo está a iniciar uma campanha com ética e transparência. Tal como Sócrates, Marcos assumiu a verdade.
Se quer problemas e gosta de política com mentiras, vote PS.
Quando lhe falarem de "metros" já sabe que é mentira. Quando falarem de hospitais centrais, sabe que é mentira.
E finalmente assumiu que a sua candidatura é um problema.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

NÓS NÃO SOMOS A SOLUÇÃO (PS)

Isaltino recebe do Ministro Vieira da Silva o prémio para o melhor Concelho para Trabalhar (2009)

A infelicidade da campanha do Perestrelo é notória. Foram colocados na rua, "outdoors" com a imagem de Vieira da Silva, como candidato a presidente da Assembleia Municipal e do Perestrelo, com o slogan " NÓS SOMOS A SOLUÇÃO", em vez de dizerem, "NÓS SOMOS O PROBLEMA"! Ou Então, " NÓS NÃO SOMOS A SOLUÇÃO". Recordo que em 2005, o Partido Socialista apresentou como candidato à Assembleia Municipal, o Ministro Mário Lino, aquele do "jamais", que nem se dignou a tomar posse do lugar.
Em 2009, temos mais um Ministro que só se apresenta como candidato, pois não irá tomar posse,também. Mas, o mais curioso é que dizem que são a solução. A solução foi demonstrada, quando Vieira da Silva entregou a Isaltino, em 2009, o prémio "Great Place to Work Institute Portugal", que reconhece Oeiras como o melhor Concelho de Portugal para se trabalhar, tendo em vista a qualidade das empresas que aqui estão instaladas. A Microsoft recebeu o prémio para melhor empresa para trabalhar. Candidataram-se a este galardão, concelhos como Lisboa (parece que foi de lá que o funcionário do Partido Socialista Perestrelo foi despedido), Sintra, Amadora, Guimarães e Porto.
Com este galardão, o Perestrelo e o Vieira da Silva são solução para quê? Só se for para apresentarem soluções que são da competência do Governo.
Porque as soluções para o Concelho, têm sido encontradas por Isaltino Morais, ao longo destes 20 anos.
Tal é o desespero, com que se apresentam nestas eleições, que até caiem no ridículo!
"Ridiculum est custode indigere custodem." [Platão / K.W.Wójcicki, Biblioteka 180] É ridículo um guardião precisar de guardião
Luís Roldão
Jurista e Professor Universitário

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

MARGINAL SEM CARROS E SEM BALÕES




Centenas de apoiantes de Isaltino Morais acompanharam o candidato, este Domingo de manhã, numa caminhada pela Estrada Marginal, entre Caxias e a Praia de Santo Amaro em Oeiras.·Por ocasião da iniciativa Mexa-se na Marginal, foram muitos os oeirenses que optaram por uma manhã diferente vestindo a camisola do movimento Isaltino Oeiras Mais à Frente, mostrando uma vez mais que Oeiras continua com o seu Presidente.·Que sabe que com Isaltino Morais o futuro continua em Oeiras.


domingo, 20 de setembro de 2009

Saber ter Visão


Ao contrário de alguns candidatos, que apenas apresentam propostas legislativas (o que demonstra a falta de capacidade para encontrar medidas concretas capazes de CONTINUAR a evoluir o concelho), Isaltino Morais considera que “a mobilidade não se resolve apenas com o transporte”.
É necessário ter uma visão alargada sobre o que são políticas autárquicas, para que não se fique preso as renitências da administração central, correndo o risco de estancar o progresso do concelho. Deste modo, e fazendo jus a esta capacidade de manejar P.Autarquicas, o PCMO defende a, contínua, criação de emprego no concelho, evitando assim as deslocações trans-municipais.
O DN relata ainda que, foi com este tipo de medidas que se resolveram muitos destes problemas de mobilidade.
É desta forma, com ideias consistentes e focadas para o concelho que se prevê o ininterrupto desenvolvimento concelhio.

Financiamento para NOVA CRECHE e novo JARDIM DE INFÂNCIA

Hoje é um dia de revisão de discursos.

Revisão que deverá ser feita pelos concorrentes à CMO. Como todos nós sabemos, os rostos das campanhas do PS e PSD a Oeiras, utilizam um momento de campanha (que julgo seja uma ocasião para mostrar as alternativas, isto é, apresentando propostas para o município) para dizerem o que não se deve fazer, esquecendo-se daquilo que deve ser feito.
Mas como referi de inicio, este é um dia complicado para alguns candidatos, principalmente para aqueles que acusaram IM de despreocupação com o reforço social no concelho, ora não é que ainda hoje foi noticiado no “DESPORTO DA LINHA” que foi aprovado um financiamento, por parte da câmara de Oeiras, para que seja realizada uma nova creche e um novo jardim-de-infância. Esse financiamento que tem como base a parceria entre a CMO e o Centro Paroquial Social Nossa Senhora do Cabo, onde o subsidio atingirá um valor de cerca de 600.000€.
Com esta situação, demonstra-se não só a falta de coerência nos ataques que já fizeram ao PCMO, tal como a preocupação que este tem no apoio social real.
Acredito que alguns dos restantes candidatos esperassem para promover esta situação em campanha apresentando-a como proposta, contudo a exigência é para HOJE, e ao nível de exigência para o concelho de Oeiras não há ninguém melhor que Isaltino Morais.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

O DEBATE SOBRE O PROCESSO JUDICIAL DE ISALTINO NA TVI24

Quando foi anunciado o programa televisivo, no canal TVI24, sobre as eleições autárquicas em Oeiras, pensei que iríamos ser brindados com a exposição e troca de ideias dos candidatos a presidentes de câmara, sobre o que iriam fazer para dar continuidade ao futuro de Oeiras e aos novos desafios que se colocam, nos próximos quatro anos.
Infelizmente, não foi o que se passou.
Porque, nem todos os candidatos estiveram presentes…foi esquecido o candidato do PCTP-MRPP. Já agora, quando se fazem debates com cinco candidatos porque não com seis, tornando ainda menos possível e audível qualquer proposta, a não ser, discutir o muito discutido processo judicial de Isaltino Morais?
Tenham dó! Se essa continua a ser a estratégia dos candidatos, dos principais partidos, concorrentes às eleições autárquicas, à câmara municipal de Oeiras, não muito obrigado! Porque como Oeirense, independentemente da minha opção, gosto sim, é de debates que permitam trazer futuro a Oeiras.
Mas, deixem-me que teça alguns comentários, que são pertinentes, depois da observação do esquecimento ou não, do candidato do MRPP.
Começo logo, pela incapacidade que o moderador teve e me parece que tem, para poder moderar um debate com cinco intervenientes, em que o visado é sempre o mesmo, Isaltino Morais, não sendo permitido, a este, o contraditório de cada uma das intervenções, que tiveram como único objectivo mediático - o processo judicial de Isaltino Morais.
À partida, com a exclusão do candidato do BE, todos os demais utilizaram o processo judicial para esgotar, cerca de 30 minutos de um debate que deveria ter como pressuposto os projectos e ideias para o mandato que se avizinha, 2009/2013, à câmara de Oeiras.
A candidata Isabel Meireles, ao bom estilo “mendista”, iniciou a sua intervenção, com a postura de menina repleta de candura, acabando por fazer estalar o verniz, um pouco mais à frente.
Já o candidato da CDU, fazendo jus à sua tradição de pessoa cordial, realizou o intróito do debate, dando a conhecer o seu sentimento sobre o processo de que é alvo Isaltino Morais, de um modo elegante. Mas, mais não disse! Até porque o debate entrou, pelo lado do Marquitos, pelo estilo da zona J de Chelas (não nos vamos esquecer que ele esteve com um contrato a termo certo, na Câmara de Lisboa, até ter sido despedido), acabando na Isabel Meireles, com a sua postura de dona de casa que foi às compras à "Feira Internacional de Carcavelos" e que não conseguiu devolver a peça que tinha comprado e usado e sobre a qual apresentava, depois, reclamação. Veio-me à lembrança, o grito de vendas da FIC “Roupa de qualidade -Dolce Gabbana- feita à mão por esta cigana”.
Quanto ao Marcos, gostaria de dizer que a sua entrada, tentando apresentar uma ironia pouco inventiva e assaz ultrapassada, procurando situar Isaltino Morais como um “velhinho” dos tempos de “Gorbachev”, o veio colocar na posição de “puto”.
Os “putos” é que costumam dizer que os pais são “cotas”.
Mas já que estamos a falar de “cotas”, gostaria de lembrar ao funcionário do Partido Socialista, Marcos Perestrelo, que está a ofender os “cotas” do partido socialista que lhe tem garantido o seu salário, desde que ingressou, aos 22 anos de idade na “jota”:
Entre vários exemplos, temos Manuel Alegre, reputado anti – fascista, poeta e deputado desde a Constituinte, passando pela I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX e X legislatura.
Almeida Santos, deputado do partido socialista desde a primeira legislatura e tantos outros, homens de grande craveira política e humanista, no partido socialista, começando pelo seu actual patrão, José Pinto de Sousa.
Por outro lado, os anos que Isaltino Morais tem à frente dos destinos da Câmara Municipal de Oeiras, foram todos eles seguidos, pelos “cotas” do partido socialista que, juntamente com os “cotas” do PSD e da CDU, realizaram trabalho como Vereadores e como deputados na Assembleia Municipal, ao longo destes anos.
Mas já nada me surpreende, quando o amigo Marcos já disse mal do candidato que tem na sua lista e actual Vereador, como número dois.
Parece que os seus camaradas nunca foram Vereadores na Câmara de Oeiras, durante estes anos e que não são, solidariamente, responsáveis pelo que está “melhor” e “pior” no Concelho. E o puto, o que é que andou a fazer estes anos, enquanto os seus camaradas andaram a trabalhar, com grande dedicação, honra seja feita, para contribuir para o desenvolvimento e qualidade do Concelho de Oeiras?
Eu vou dizer!
Em 1993, ainda estudante, ingressou no Partido Socialista. Assim que acabou o curso, o António Costa, aquele que agora o despediu de vice-presidente da Câmara de Lisboa, deu-lhe emprego como adjunto, quando António Costa esteve no Ministério do Assuntos Parlamentares.
Este emprego durou até 1999. Neste ano, assume o emprego de chefe de gabinete do Secretário de Estado da Administração Interna, Luís Patrão.
Subindo sempre na hierarquia do Partido Socialista, pelos bons ofícios prestados como funcionário, em 2004, com a ascensão do líder incontestado, “Hugo Chavez da Covilhã”, ao poder, é nomeado membro do Secretariado Nacional do PS, função que ainda mantém.
Graças a esta promoção na “empresa”, em 2005 vai até à “Assembleia da República”, onde esteve como deputado, até agora.
Em 2007, com as eleições intercalares em Lisboa, vai como segundo candidato na lista de António Costa, à Câmara Municipal de Lisboa. Não se aguenta muito tempo. António Costa, farto das suas posições “Só cretinas”, dispensa o mesmo em 2008.
Neste momento, Marcos é um funcionário do Partido Socialista, sem vencimento.
E desesperado, como todos os que não tem vencimento no final do mês, pensa que é deste jeito que se vai bater como candidato a presidente da Câmara de Oeiras, porque foi para aqui que o partido o mandou.
Espinhosa e inglória missão!

“Malitia deterrima omnibus vitiis est”. [Apuleio, De Dogmate Platonis 2] A maldade é o pior de todos os defeito
Luís Roldão
Jurista e Professor Universitário

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Ser de Oeiras é ser diferente



A exigência com que os Oeirenses pautam o dia-a-dia é enorme, muita desta exigência advém do enorme desenvolvimento que Oeiras tem sofrido nas últimas décadas.
Isaltino Morais hoje enfrenta essa mesma exigência, foi ele que a criou e é com ela que convive todos os dias.

Assim, Hoje Oeiras é o melhor concelho para se trabalhar em Portugal, é verdade e para se constatar este facto basta parar 1 minuto no centro de Oeiras, nos centros tecnológicos, nos transportes públicos, no mercado ou no passeio marítimo, e ver o ritmo com que o concelho se movimenta, marcamos o nosso ritmo.

Em Oeiras sabemos ser produtivos e criamos condições para que empresas se juntem a nós, queremos sempre mais e melhor para a qualidade de todos os que residem, trabalham e visitam Oeiras.

Não é fácil atingir esta exigência, ainda mais difícil é manter esta exigência, no entanto, como expressa um ditado popular:

"Candeia que vai à frente alumia duas vezes"

Cumprimentos.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

"Marcos Perestrello - O Pára-Quedista"

Caros,

Após visualizar as últimas notícias de Oeiras, eis que surge um blog com um artigo extraordinariamente hilariante. Um candidato à deriva.


"... Marcos Perestrelo enamorou-se de Oeiras. Mas, para quem está disposto a assumir os seus destinos nos próximos quatro anos, parece desconhecê-la.

Há meses que o PSD se insurge contra a construção da sede da Administração do Porto de Lisboa no passeio marítimo de Algés. Perestrelo diz agora que está do lado do PSD e contra o governo do seu próprio partido. Porque será?

Onde andava Marcos Perestrelo quando este processo começou? O que disse nessa altura?

Provavelmente, nem fazia ideia de que se ia candidatar a Oeiras. Era vereador em Lisboa. Na altura, não mexeu um dedo por Oeiras e agora vem dizer que concorda com o PSD porque lhe dá jeito.

Mas a sua ignorância não acaba aqui, tendo contornos ainda mais rebuscados.

Perestrelo anda a prometer obra já feita, na vã esperança de mostrar aos oeirenses um vasto programa eleitoral. Que falta de perspicácia a sua! Devia saber que os oeirenses conhecem quem faz e quem fala e sabem que quem fala não faz.

Finalmente, o melhor exemplo do seu total desconhecimento do que se fez e faz em Oeiras foi ter criticado abertamente o vereador socialista e seu número dois nesta disputa eleitoral acerca do papel desempenhado por aquele durante o seu mandato. Papel esse, aliás, elogiado por todas as forças políticas do concelho.

Tudo isto demonstra que Perestrelo não conhece Oeiras.

E Oeiras só merece quem a conheça e a ela se entregue de verdade!"


Link: http://jorgejaneiro.blogs.sapo.pt/2079.html

quarta-feira, 2 de setembro de 2009


NOVO CENTRO DE SAÚDE DE ALGÉS

"PAROLES" OU "TRETAS"

Estas promessas eleitorais fazem-me lembrar a música “Paroles”…são só palavras. E com diria o poeta, “palavras leva-as o vento!”
Hoje vi na revista “Focus” aquele que parece ser o candidato a Oeiras pelo PS, a dar uma entrevista no Museu da Electricidade que, salvo melhor opinião, fica em Lisboa. Depois, assisto à apresentação da candidatura do candidato do PS a Lisboa a dizer que quer o “metro” em Oeiras.
Bom! Isto para mim já é uma confusão. Afinal quem é o candidato a Oeiras?
É o que foi corrido de Lisboa ou o que estar a correr por Lisboa?
É que o candidato que se apresenta para Oeiras dá entrevista em Lisboa. E o candidato por Lisboa opina sobre Oeiras.
Se calhar estamos perante aquele programa de televisão, de grata memória, “Perdoa-me”. É que não nos podemos esquecer que o António pôs o Marquitos a correr para Oeiras. Será que ele agora está a dizer ao Marquitos, “perdoa-me”, ao estar a falar do metro para Oeiras?
Bom, tudo isto é como dizia a cantiga, “Paroles”.
O que interessa é a obra feita…não são palavras. E obras feitas, encontramo-las em Oeiras, com Isaltino Morais.
Isaltino prometeu, se o Governo não desse sinais de construir o novo Centro de Saúde em Algés, que a Câmara o faria. Só não o fez tão depressa, porque o programa funcional que o Ministério da Saúde tinha de entregar à CMO, levou mais de dois anos a ser entregue. De qualquer dos modos, o concurso está a ser finalizado e tal como prometeu, o Centro de Saúde de Algés vai ser uma realidade, mas às expensas da Câmara quando é uma competência do Governo.
Então o Governo não tem dinheiro para fazer Centros de Saúde e vai fazer o metro? Será que o PS já acordou com o Sócrates o metro para Algés?
É que os candidatos a uma autarquia não podem, nem devem prometer aquilo que é da competência do Governo. Porque ao fazê-lo, limitam-se a dizer “Paroles”, traduzido para português corrente, “tretas”. Ainda por cima é uma canção, cujos vocalistas, têm a voz desafinada que já ninguém ouve.

Luís Roldão
Jurista e Professor Universitário

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

A Força e a Justiça



“É justo que o que é justo seja seguido e é necessário que o que é mais forte seja seguido. A justiça sem a força é impotente; a força sem a justiça é tirânica. A justiça sem a força é contestada, porque há sempre maus; a força sem a justiça é acusada. É preciso portanto pôr em conjunto a justiça e a força, e, por isso, fazer com que o que é justo seja forte, e o que é forte seja justo. A justiça está sujeita à disputa, a força é muito reconhecível e sem disputa. Assim não se pode dar a força à justiça, porque a força contradisse a justiça e disse que era injusta, e disse que era ela que era justa. E assim, não podendo fazer com que o que é justo fosse forte, fez-se com que o que é forte fosse justo.” Blaise Pascal, in "Pensamentos"

A acusação contra Isaltino Morais, classificava-o e aos restantes arguidos, num bando de “mal feitores”. Foram constituídos 5 arguidos.
Terminado o julgamento em 2009, antes das eleições autárquicas de 2009, foram todos absolvidos, menos o Isaltino Morais.
É claro que sim! Era este o visado. O resto era para compor o ramalhete.
O MP pede 5 anos de prisão efectiva, depois de ter deixado cair um crime de corrupção passiva, para os seguintes crimes:
- Dois crimes de corrupção passiva;
- Um crime de participação em negócio;
- Um crime de fraude fiscal;
- Um crime de abuso de poder;
- Um crime de branqueamento de capitais.

A minha alma espanta-se, que depois de o Tribunal ter deixado cair dois crimes de corrupção passiva, um crime de participação em negócio, venha a aplicar uma pena de dez anos e dez meses de prisão, mais do dobro que o MP pediu, que em cúmulo jurídico ficou em sete anos, mais 50% do pedido realizado pelo MP.
Salvo melhor opinião, este colectivo de Juízas deveria passar para o Tribunal da Relação, onde passaríamos a ter só recursos com penas agravadas.
E o Código Penal, na óptica das mesmas, deveria prever a pena de morte, para o homicídio, pelo menos.
Já agora, alguns métodos de tortura física, em outros casos menores!
Fazendo assim jus, ao pensamento de Blaise Pascal, in “Pensamentos”, no que ao julgamento de Isaltino Moaris diz respeito, mutatis mutantis, a conclusão final do seu pensamento é a conclusão do mesmo:
“E assim, não podendo fazer com que o que é justo fosse forte, fez-se com que o que é forte fosse justo”.

“Ira impedit animi iudicium.” [Binder, Thesaurus 1567] A cólera impede a mente de raciocinar.

Luís Roldão
Jurista e Professor Universitário

RECORDAR É VIVER


Remonta ao início da década de 80, século XX, portanto, quando por razões pessoais tive de optar por vir viver em Linda-a-Velha. Subúrbio de Lisboa, à época!
De tal forma subúrbio que me recordo dos bairros de barracas, pois um deles estava bem perto de mim - “A Pedreira dos Húngaros”.
Centenas e centenas de barracas de emigrantes que procuravam num país que despontava da necessidade de grandes obras, tal era o seu atraso em infra-estruturas, uma melhoria na sua qualidade de vida.
Ah, mas isso, já lá vão mais de vinte e cinco anos…perdeu-se no tempo.
Não me parece que assim seja, pois o futuro é condicionado pelo passado! O passado, mau ou bom, existiu de facto e deixa as suas sequelas ou eleva o corpo e espírito de todos nós.
As necessidades que o país vivia à época, não eram as mesmas de hoje. E foi em 1986, que se deu início a um novo ciclo político no país e em especial em Oeiras.
Isaltino Morais, nesse ano, iniciou o seu primeiro mandato, como Presidente de Câmara, em Oeiras, e meteu mãos à obra.
E fê-lo, com a experiência de uma vida já “vivida”, com alguns contratempos de quem perde um pai, ainda moço. Quem teve, como milhares de outros, de “servir” a pátria, na guerra colonial. Dir-me-ão, hoje, alguns jovens, desde os vinte anos de idade aos quarenta, o que foi isso da guerra colonial?
Foi uma fase, porque passou uma geração que deu a “endurance” que falta a alguns dos jovens, de hoje.
Hoje, decorridos estes anos, não existem bairros de barracas em Oeiras, o que já não é verdade para outros Concelhos vizinhos, a população que vivia nesses bairros encontra-se política e socialmente, enquadrada, não existindo os problemas que existem noutras zonas metropolitanas. Sim, porque o trabalho não se resume a construir casas para quem as não tem. Há muito mais do que isso. E esse trabalho, Isaltino Morais fê-lo, como ninguém e continua a fazê-lo e irá continuar a fazê-lo. Porque tem características que poucos políticos têm: inteligência, astúcia política, destreza e não regateia a necessidade de assumir riscos e nunca deixou de se sacrificar pessoalmente, com prejuízo da sua vida familiar, em prol do desenvolvimento e da qualidade de vida no Concelho de Oeiras.
Nunca ninguém lhe ouviu, durante vinte anos, dizer: “não faço porque a Câmara não tem dinheiro.” Nunca! Ainda agora, só a segunda fase da obra do Parque dos Poetas, que arrancará até ao final do mês de Setembro, irá custar, cerca de vinte e oito milhões de euros.
É por estes factos e outros, que deixo para mais tarde, uma das razões porque apoio Isaltino Morais, desde 2005, como Mandatário. Hoje, apoio como Mandatário e como Amigo.
E como sou da geração em que havia “guerra colonial”, tenho a “endurance” suficiente, para dar a minha cara e dizer que Isaltino Morais conta comigo…nos bons e maus momentos.
E, estou à vontade para o dizer porque nunca fui político até 2005 e, sou político, agora, porque acredito na obra e no homem que lidera um grupo de cidadãos que aposta que Oeiras vá mais à frente.
Caro cidadão…se não acredita, olhe à sua volta, faça uma viagem pelos concelhos limítrofes, ao redor de Oeiras e compare!

Luís Roldão
Jurista e Professor Universitário

domingo, 30 de agosto de 2009

Justiça Popularucha



Deixo-vos um artigo, retirado do Jornal Público, que evidencia uma imagem (causa) de todo este corolário. Façam as vossas reflexões.

"Vamos todos linchar Isaltino e celebrar. A Pátria está livre. Ou, se calhar, não.
A condenação de Isaltino Morais está a animar os moralistas.
Toda a gente sabia que Isaltino era culpado, só falta o tribunal concluir em conformidade. Assim foi. Está feita Justiça. E agora, o homem que não se atreva a concorrer a Oeiras, é uma falta de vergonha.
No Público , Pinto Monteiro, o Procurador, veio a correr garantir que "como se vai comprovando, a justiça funciona e o sentimento de impunidade que existia em certos sectores está a acabar". Obviamente, em Felgueiras, sobre Pinto da Costa e mais uns tantos casos em que o Ministério Público levou sopa dos tribunais, Pinto Monteiro fica mudo em quedo. Mas agora não, agora festeja.
Compreende-se a excitação, mas é lamentável. A Justiça popular tem a enorme vantagem de ser simples e simplista. Por isso é popular. Mas a gente responsável pede-se um bocadinho de nada mais.
Em primeiro lugar, só na cabeça do Procurador é que um qualquer sentimento de impunidade está a acabar. Em segundo, aquilo porque Isaltino é condenado é uma parte ínfima da barulheira que se fez. E em terceiro lugar, ainda bem que Isaltino se recandidata. O país não precisa de leis que o salvem de si mesmo, precisa de cidadãos com consciência crítica. Uma lei, ou uma recomendação geral, para que candidatos com processo na Justiça não sejam candidatos é um estatuto de menoridade passado a todos.
Se um eleitor de Oeiras não é capaz de decidir, face ao que sabe, se quer Isaltino, ou não, mais valia não ter voto, sequer. Ou então tem e tem o que merece.
Grave, grave em tudo isto é pensar que se a dita lei existisse e Isaltino fosse considerado inocente, teria estado uma catrefada de anos impedido de concorrer se nenhuma razão. O linchamento é divertido, mas é pouco aconselhável em Estados civilizados.
Só para esclarecer, se vivesse em Oeiras não votava em Isaltino.

Por Henrique Burnay in publico.pt, 4 de Agosto de 2009 "

Continuar a liderança


Sou funcionário da CMO há mais de 20 anos. Sempre votei no Presidente Isaltino Morais e sou testemunha do excelente trabalho que ele fez em Oeiras. Muitas dos meus colegas, apesar de serem de partido diferentes, votaram e continuaram a votar no Isaltino. A razão principal é que Oeiras antes de Isaltino era um subúrbio de Lisboa, um local sem qualidade de vida e sem vida própria. Hoje Oeiras é o concelho que marca o ritmo e tenho muito orgulho em dizer que moro em Oeiras, coisa que há 25 anos era impensável.
Lamento que o Isalino tenha deixado a Câmara para ir para o governo porque com a Teresa Zambujo a Câmara parou, deixou de fazer obras e degradou-se muito o espaço público, sobretudo os jardins e espaços verdes.
Na CMO a maioria dos funcionários sabe e reconhece no seu Presidente o homem com as qualidades e visão necessárias para realizar o melhor para concelho, aliás, sentimos muito a diferença desde que ele retomou a presidência.
Estou convencido que o Isaltino foi um bode expiatório para o sistema político português. A sua condenação foi uma autêntica farsa. Depois das montanhas terem parido ratinhos nos casos do apito dourado, do Avelino Ferreira Torres, do Valentim e muitos outros, resolveu a “justiça” fazer do caso Isaltino um [mau] exemplo. Não acreditava no sistema de justiça e agora muito menos.
Porque Oeiras precisa e merece continuar a ser o melhor concelho do país, e porque só com Isaltino Morais temos garantias da continuidade do desenvolvimento que temos tido – vou continuar a votar no melhor para Oeiras: eu voto em mim, voto Isaltino Morais.

(cont.)O Bode expiatória da [in]justiça portuguesa ( II )


Não posso também deixar de ler, não nas entrelinhas, mas nas linhas mesmo, que esta juíza sofre de um certo egocentrismo pouco contido e muito mal escamoteado, quando tem a veleidade e o desplante de, tomando-se como se psicóloga fosse, fazer juízos de valores relativamente não a factos concretos, objectivos e pragmáticos, que é do que os tribunais se deveriam valer, mas a posturas relativamente a testemunhas que não conhece de lado nenhum e completamente descontextualizadas do ambiente em que se encontram inseridas, mesmo que se defenda ao referir que também “sopesou” este factor, variável completamente incontrolável durante um julgamento, sabendo nós psicólogos, que podemos induzir comportamentos nas pessoas, dependendo dos feedback’s que se oferecem.
Relativamente ao “titubear em certas afirmações”, ou se titubeia ou se afirma, porque ambas são exclusivas uma da outra, assim como o grau de convicção depende claramente da pessoa em questão, mas como “com papas e bolos se enganam os tolos”, acreditamos mais facilmente numa mentira dita com certeza, do que numa verdade dita de forma insegura.
E que dizer das “expressões faciais, manuseamento das mãos e reacções” para inferir da “ maior ou menor credibilidade” das testemunhas? É, de facto, a justiça no “seu melhor”!
Senhora juíza, os tribunais devem julgar factos concretos, reais e objectivos, não juízos de valor que são subjectivos e muito menos indicadores corporais, que eu, apesar da minha longa experiência profissional, ainda tenho alguma dificuldade em identificar, não obstante, fazer uma avaliação psicológica integrada: isto quer dizer que as pessoas fazem testes psicométricos, provas de interacção grupal - aqui sim em que se comportam nas suas mais autênticas características – e, entrevistas individuais com passagem de testes projectivos.
Gostaria ainda de acrescentar que é absolutamente aberrante perguntar às testemunhas se acham bem ou mal algumas decisões que os réus tomaram, porque voltamos ao início da questão que é a dos juízos de valor, mesmo que não sejam ilegais. A justiça tem de julgar, mas baseada em factos comprovados, porque é para isso que se fazem julgamentos!
Por último, confesso que não entendi aquela das “razões da ciência” misturada com conceitos vagos, pouco consistentes e desfasados…
Enfim, um acórdão que recomendo a leitura a todos e que reflecte bem o estado da justiça em Portugal. Deus nos livre da justiça e de tais juízes (justiceiros!).
Ana Paula Godinho Azevedo
Psicóloga

O Bode expiatório da [in]justiça portuguesa ( I ) ... cont.

“…para se aferir da maior ou menor credibilidade de cada uma das testemunhas, sopesou-se igualmente a postura em audiência de cada uma delas, designadamente o seu maior ou menor nervosismo, ou o seu à-vontade (sopesado igualmente a tensão que possa causar a prestação de depoimento em tribunal e o formalismo inerente), o olhar sustentado directamente com o seu interlocutor ou o desvio do mesmo, o titubear em certas afirmações proferidas, o grau de convicção ou peremptoridade emprestado às declarações proferidas, as expressões faciais, o manuseamento das mãos, as reacções a insistências sobre esclarecimentos de determinada matéria, enfim, todo um conjunto de expressões corporais que, conjugadas com o depoimento e as razões da ciência de cada uma das testemunhas, conferem a cada uma delas maior ou menor credibilidade.”- Excerto do acórdão que condenou Isaltino Morais
Chegou á minha mão o extracto do acórdão do Tribunal que condenou Isaltino Morais. Como psicóloga, a minha vida profissional, com mais de 30 anos, não é mais que avaliar pessoas, não posso deixar de emitir algumas opiniões, que além de pertinentes, são, por demais óbvias. Parafraseando os políticos actuais: “À Justiça o que é da Justiça e aos políticos o que é da política”, acrescentaria ainda “aos psicólogos o que é da psicologia”. Sim, porque quem está apto a ler sinais corporais e indicadores não verbais são os psicólogos e não os juízes!
O que me provoca maior incredibilidade é que se tenha “sopesado” nos depoimentos o olhar das testemunhas. O olhar que depende claramente da estrutura pessoal. Não pretendo dar nenhuma lição, mas gostaria de ressalvar que as pessoas passivas têm dificuldade em fixar o olhar porque se sentem constrangidas e os agressivos têm tendência para fixar o olhar, como forma desafiante. Além disso, um tribunal e, por inerência o meio envolvente, é constrangedor, repressivo e muitas vezes hostil (já fui algumas vezes a tribunal e poucas vezes me senti com vontade de ser eu própria, porque já basta a palavra “julgar” e toda a “opressão” que alguns juízes fazem questão de induzir - porque a isto é que se chama “poder”-, para nos sentirmos desconfortáveis em termos emocionais).
O acórdão aponta ainda o nervosismo e o à-vontade, como factores a ter em conta na aferição da maior ou menor credibilidade das testemunhas, pelo facto de puderem ser manipuladas conforme as conveniências da ocasião: isto dar-me-ia vontade de dizer que “é preso por ter cão e por não ter”।
Ana Paula Godinho Azevedo
Psicóloga