segunda-feira, 31 de agosto de 2009

RECORDAR É VIVER


Remonta ao início da década de 80, século XX, portanto, quando por razões pessoais tive de optar por vir viver em Linda-a-Velha. Subúrbio de Lisboa, à época!
De tal forma subúrbio que me recordo dos bairros de barracas, pois um deles estava bem perto de mim - “A Pedreira dos Húngaros”.
Centenas e centenas de barracas de emigrantes que procuravam num país que despontava da necessidade de grandes obras, tal era o seu atraso em infra-estruturas, uma melhoria na sua qualidade de vida.
Ah, mas isso, já lá vão mais de vinte e cinco anos…perdeu-se no tempo.
Não me parece que assim seja, pois o futuro é condicionado pelo passado! O passado, mau ou bom, existiu de facto e deixa as suas sequelas ou eleva o corpo e espírito de todos nós.
As necessidades que o país vivia à época, não eram as mesmas de hoje. E foi em 1986, que se deu início a um novo ciclo político no país e em especial em Oeiras.
Isaltino Morais, nesse ano, iniciou o seu primeiro mandato, como Presidente de Câmara, em Oeiras, e meteu mãos à obra.
E fê-lo, com a experiência de uma vida já “vivida”, com alguns contratempos de quem perde um pai, ainda moço. Quem teve, como milhares de outros, de “servir” a pátria, na guerra colonial. Dir-me-ão, hoje, alguns jovens, desde os vinte anos de idade aos quarenta, o que foi isso da guerra colonial?
Foi uma fase, porque passou uma geração que deu a “endurance” que falta a alguns dos jovens, de hoje.
Hoje, decorridos estes anos, não existem bairros de barracas em Oeiras, o que já não é verdade para outros Concelhos vizinhos, a população que vivia nesses bairros encontra-se política e socialmente, enquadrada, não existindo os problemas que existem noutras zonas metropolitanas. Sim, porque o trabalho não se resume a construir casas para quem as não tem. Há muito mais do que isso. E esse trabalho, Isaltino Morais fê-lo, como ninguém e continua a fazê-lo e irá continuar a fazê-lo. Porque tem características que poucos políticos têm: inteligência, astúcia política, destreza e não regateia a necessidade de assumir riscos e nunca deixou de se sacrificar pessoalmente, com prejuízo da sua vida familiar, em prol do desenvolvimento e da qualidade de vida no Concelho de Oeiras.
Nunca ninguém lhe ouviu, durante vinte anos, dizer: “não faço porque a Câmara não tem dinheiro.” Nunca! Ainda agora, só a segunda fase da obra do Parque dos Poetas, que arrancará até ao final do mês de Setembro, irá custar, cerca de vinte e oito milhões de euros.
É por estes factos e outros, que deixo para mais tarde, uma das razões porque apoio Isaltino Morais, desde 2005, como Mandatário. Hoje, apoio como Mandatário e como Amigo.
E como sou da geração em que havia “guerra colonial”, tenho a “endurance” suficiente, para dar a minha cara e dizer que Isaltino Morais conta comigo…nos bons e maus momentos.
E, estou à vontade para o dizer porque nunca fui político até 2005 e, sou político, agora, porque acredito na obra e no homem que lidera um grupo de cidadãos que aposta que Oeiras vá mais à frente.
Caro cidadão…se não acredita, olhe à sua volta, faça uma viagem pelos concelhos limítrofes, ao redor de Oeiras e compare!

Luís Roldão
Jurista e Professor Universitário

1 comentário:

  1. Oeiras é uma ilha de excelência numa área metropolitana maercada pelo caos urbanistico e pela falta de rumo e de visão.
    Ao converter-se num espaço de progresso, tornou-se um Concelho apetecível e desejado por muitos interesses, estranhos aos desejos de quem gosta de viver de forma diferente.
    Por tudo o que o Dr. Isaltino Morais conseguiu e pelo que vai ainda realizar, terá o apoio de Oeiras e dos Oeirenses. Até porque a concorrência é desleal, mas fracota.
    Força Dr. Isaltino. Também com o meu apoio e da minha familia vencerá, contra a mediocridade e a falta de talento.

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